sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Desejos de Boas Festas

A todos um feliz Natal e um feliz Ano Novo!

MERI KURISUMASU!
(メリークリスマス)

&

AKAMASHITE OMEDETO GOZAIMASU
(あけましておめでとうございます)

sábado, 18 de dezembro de 2010

Povo Ainu

São poucos os que sabem que existem indios no Japão. Esse grupo indigena é denominado como Ainus e podem ser encontrados em Hokaido. No dialeto da sua língua, ainu significa "seres divinos"
Estes indigenas são fisicamente grandes e em geral com barba e cabelo ondulado, assemelhando-se mais a caucasianos do que a japoneses.

Familia Ainu

A sua relação com a natureza era forte pois dependiam dela para a sua alimentação, vestuário e materiais de construção. Os animais que caçavam eram muitas vezes venerados como deuses, e matar para comer era uma necessidade por isso realizavam-se rituais para agradecer aos espiritos. Tinham também conhecimento profundo sobre a vida de várias especíes de animais.
As danças ainu e o artesanato fazem uso de utênsilios e vestuário feito de materias como pele de salmão e chifres de veados. 
Os seus duses incluem: Deus natureza, fogo, água, vento e trovão. Deuses que protegem as casas, Deuses das montanhas e Deuses dos lagos.

O povo Ainu é originário do Japão e ocupava a ilha principal há 4 mil anos, quando outros povos oriundos da China, Mongólia e Coréia migraram para esta região e começaram a formar o actual povo japonês.

Os Ainu foram expulsos de seu território e refugiaram-se na ilha de Hokkaido, mais a norte, em regiões inóspitas e frias, sobrevivendo em paz até o século XV. Nessa altura o Japão começou a ocupar também esta região. Nos séculos XVIII e XIX esta ocupação intensificou-se, com guerras entre o povo Ainu e os colonizadores.
Mortes, miscigenação forçada, proibição de falar o idioma e praticar rituais, internatos para as crianças aprenderem o idioma e a cultura japonesa, a história do povo Ainu não foi diferente da história de outros povos indígenas nas várias regiões do mundo.

Homem e mulher Ainu com roupas tradicionais

Há cerca de 50 anos, começaram um movimento pelo reconhecimento de sua identidade e direitos, conquistando importantes avanços políticos. Hoje, os cerca de 150 mil indígenas do povo Ainu mantêm vários centros culturais onde são ensinados o idioma, os costumes e a arte Ainu tradicional. A arte da escultura em madeira tem projetado muitos artistas que se destacam com obras em vários museus do mundo.

O representante do povo Ainu garante que existem muitos mais Ainus mas muitos não se atrevem a revelar as suas origens por medo de discriminações. A maioria sobrevive em condições de pobreza e praticamente no esquecimento, apesar de viverem na segunda maior potência econômica do mundo.
A 6 de Juno de 2008, o parlamento japonês reconheceu os ainus como um povo indigena com língua, religião e cultura própria, pois até então estavam privados de existência legal.

Dança Ainu

sábado, 4 de dezembro de 2010

Casamento Japonês

O casamento tradiconalmente japonês caracteriza-se por ser um ritual sereno e colorido que requer uma série de etapas e perceitos específicos.
De acordo coma tradição, tudo começa com visitas nocturnas discretas do noivo à casa da noiva. Após os pais da noiva tomarem conhecimento, o noivo é convidado a partilhar bolos de arroz. É um dos rituais mais importantes uma vez que era neste momento que os noivos recebiam a benção dos pais da noiva. Antigamente o casamento apenas se realizava após o nascimento de uma criança ou a morte dos pais do noivo (o que está a cair em desuso por motivos evidentes).

Noivos

Mesmo que hoje em dia os casais casem por amor, a prática do Mi-ai ainda existe na cultura nipónica. Esta prática consistia numa entrevista feita pelos pais aos futuros noivos. Só após esta prática é que o noivo era convidado a visitar a casa da noiva e deixava um presente que provava que ftinha ficado impressionado com a futura noiva.
A marcação da data de casamento era feita em dias de sorte. Hoje em dia os casais preferem casar na Primavera ou no Outono devido ao clima destas estações.

No casamento budista este é realizado num templo budista onde é feita uma oração e um discurso pelo religioso que celebra o ritual de purificação para todos os presentes. No altar são colocados dois rosérios budistas que simbolizam a junção de duas familias numa só.

Casamento no templo

Mas os casamentos shintoístas são os mais populares. Este pode ser celebrado num templo ou mesmo em casa. Actualmente os hóteis já estão equipados para realizarem casamentos deste género.
Durante este casamento, a noiva e o noivo entram por diferentes portas na cerimónia. Ambos vestem quimonos feitos de seda. As convidadas mais novas e as amigas da noiva vestem cores fortes, enquanto que as convidadas mais velhas usam quimonos escuros.

O noivo tradicional usa um quimono preto e a noiva um quimono branco com uma peça muito elaborada que lhe é colocada na cabeça adornada de flores, pérolas e pendentes de ouro. Todos estes objectos simbolizam boa sorte para o casal. A noiva também é pintada de branco dos pés à cabeça que representa uma ligação aos deuses. Durante a cerimónia, a noiva trcará de traje cinco vezes.


Casamento

Após a celebração religiosa os noivos trocam votos e prometem lealdade um ao outro enquanto as duas familias se olham frente a frente. De seguida dirigem-se ao santuário para fazer uma oferta aos deuses.
São abanados galhos de uma árvore sagrada sobre a cabeça dos noivos, que muitas vezes são também representados por cordões de papel, terminado assim a cerimónia do casamento.

Penteado tipico em que a noiva usa uma peruca

Segue-se então o ritual da partilham saké. Os noivos, sentados numa mesa em frente um do outro, olhando-se nos olhos, dão um gole ao mesmo tempo, tendo o cuidado de pousar os recipientes ao mesmo tempo. Isto é feito com o intuito de não morrerem um antes do outro. Após este ritual são considerados casados.