quinta-feira, 1 de abril de 2010

Tohoku

A região, localizada no nordeste de Honshu, guarda as 15 praias listadas entre as cem mais belas do Japão. Um local inesquecível!

A região de Tohoku encontra-se a nordeste da maior ilha do Japão, Honshu. Composta por seis províncias (Aomori, Iwate, Miyagi, Fukushima, Yamagata e Akita), é banhada pelas águas do Oceano Pacífico e do Mar do Japão, 15 praias desta região estão na lista entre as cem mais belas do arquipélago.
A praia de Hachinohe Shirahama, localizada no extremo nordeste da ilha, na província de Aomori, costuma ficar lotada com os turistas durante o verão.
Além da paisagem paradisíaca, a província guarda outras atracções como o ce o Festival Nebuta de Aomori.

Castelo de Hirosaki

O Castelo de Hirosaki, em Hirosaki (Aomori), foi construído em 1611 e atrai muitos visitantes devido à história e a beleza do parque, que possui 2,6 mil árvores de sakuras (cerejeiras).
O festival de Aomori Nebuta está entre os três maiores festivais da província. Nebuta refere-se a um carro alegórico de um guerreiro que é carregada pelo centro da cidade.

Na província de Iwate, o destaque vai para a praia de Jodogahama, em Miyako. A paisagem exótica conquista os banhistas que não se cansam de contemplar as enormes rochas que ficam rodeadas pelas águas límpidas do mar. Além da beleza de Jodogahama, Iwate possui as praias de Masaki e Onatsube. Mas a praia de Jodogahama é imperdível.

A praia de Jodohama na província de Iwate

No litoral da província de Miyagi encontram-se quatro praias bastante frequentadas: Odanohama, Oisehama, Oya e Koizumi. Para completar o passeio, vale a pena conhecer o tradicional Sparrow Dance (Aoba Festival), que ocorre na cidade de Sendai. A dança consiste em movimentos enérgicos que se assemelham a pardais. Durante o festival de verão, grupos competem entre si mostrando combinações de técnica e beleza.

Aoba Festival

Passando por Fukushima, é possível relaxar nas águas da praia de Futaba, enquanto em Yamagata, especialmente na praia de Yura, em Tsuruoka, as famílias costumam ocupar as areias claras e aproveitar o seu mar calmo.

sábado, 20 de março de 2010

Alguns Portugueses no Japão do Século XVI

Este post vai falar de três exepcionais portugueses que tiveram grande influência na história do país do sol nascente.

Padre Luis Frois

Nasce em Lisboa, no ano de 1532. Torna-se o primeiro historiador ocidental do Japão.
Deixou Portugal apenas um mês depois de entrar na Companhia de Jesus (em 1548), estudou e trabalhou na Índia até ser destinado para o Japão, onde desembarcou em 1563.
Durante a actividade missionária, primeiro em Takushima, perto de Hirado (1563-1564), depois na região de Quioto (1565-1577), recolheu valiosas experiências e abundantes conhecimentos sobre a vida e cultura do povo japonês. Durante as suas experiências, escreve enumeras cartas, relatórios transmitindo os conhecimentos adquiridos ao mundo ocidental. Grande parte dos seus escritos encontram-se em vários arquivos e bibliotecas da Europa. Morreu em 1597 em Nagasaki.

Luis de Almeida

Missionário jesuíta no Japão, nasce em Lisboa em 1525.
No Oriente, para onde embarcou em 1550, dedicou-se ao comércio. Com a sua munificência, transformou (desde 1556)um o modesto Hospital dos Pobres. Valendo-se dos conhecimentos de medicina adquiridos em Lisboa, nele prestou serviços de médico e cirurgião até 1561, depois a direcção foi confiada a médicos japoneses.
Já bom conhecedor da língua do país, dedicou-se então à catequese. Admitido na Companhia de Jesus em 1555 para o grau de auxiliar de leigo. Em 1582, Alexandre Valignano manda-o a Macau para receber ordens sacras. Regressando ao Japão, já sacerdote, continuou infatigável no seu apostulado missionário, com fama de insigne imitador do zelo de S. Francisco Xavier. Morre em 1586 em Amakusa.

Tçuzzu

Nome japonês do missionário jesuíta português João Rodrigues. Muito novo partiu para o oriente, tendo chegado ao Japão em 1577. Ali entrou na Companhia de Jesus, em 1580. Aprendeu o japonês com grande facilidade, ficando conhecido pelo nome de Tçuzzu, o “intérprete”. Em 1591 serviu de intérprete ao jesuíta Alexandro Valignano, quando este foi recebido por Hideioshii. Tçuzzu tornou-se uma figura controversa por causa da sua participação no comércio da seda com a China, tendo sido expulso do Japão em 1610. Viveu desde então em Macau e na China. Tçuzzu celebrizou-se com a sua Arte da Lingoa de Iiapam (1608). O material que coligiu para a sua projectada História da Igreja do Japão mostra-nos um espírito crítico (em especial sobre a cerimónia do chá, pintura, linguagem, astrologia, etc.) sem qualquer outro rival ocidental do seu tempo.




Fonte @ http://www.aikideai.com/