terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Ikebana

Ikebana (em japonês: 生け花, "flores vivas") é a arte japonesa de arranjos florais, também conhecida como Kado (em japonês: 華道, a via das flores). De todas as artes tradicionais japonesas, talvez a mais conhecida e intensamente praticada nos dias de hoje seja a ikebana.

Ikebana é uma arte floral que teve origem na Índia onde os arranjos eram destinados ao Buda, e personalizada na cultura nipônica, pela qual é mais conhecida. Em contraste com a forma decorativa de arranjos florais que prevalece nos países ocidentais, o arranjo floral japonês cria uma harmonia de construção linear, ritmo e cor. Enquanto que os ocidentais tendem a pôr ênfase na quantidade e colorido das cores, dedicando a maior parte da sua atenção à beleza das cores, os japoneses enfatizam os aspectos lineares do arranjo. A arte foi desenvolvida de modo a incluir o vaso, caules, folhas e ramos, além das flores.
A estrutura de um arranjo floral japonês está baseada em três pontos principais que simbolizam o céu, a terra e a humanidade, embora outras estruturas sejam adaptadas em função do estilo e da Escola.


Mesmo com uma origem que remonta a centenas de anos passados, ela mantém-se como elemento essencial no universo artístico contemporâneo. Transcendeu o seu espaço no tradicional altar da casa japonesa (tokonoma), para ingressar no dia-a-dia do mundo moderno. De maneira similar, a ikebana já não é uma arte de domínio exclusivo de artistas ou ornamentadores japoneses, pois, entre os seus entusiastas, estão criadores de arranjos profissionais e amadores de todas as nações e áreas de atividade. Esta nova dimensão acrescentada ao uso e significado da ikebana, não alterou de modo algum os conceitos básicos de estrutura, espaço e naturalismo desenvolvidos e aperfeiçoados através dos séculos.

A palavra ikebana é geralmente traduzida como "a arte japonesa de arranjo floral", mas os materiais de ikebana podem incluir galhos novos, folhas, frutos, relva, bagas, sementes e flores, bem como plantas murchas e secas. De fato, pode ser usada qualquer substância natural e, na ikebana contemporânea, também se usa vidro, metal e plástico. Sendo uma das artes tradicionais do Japão, a ikebana desenvolveu uma linguagem simbólica e conceitos decorativos com o uso de flores e ramos efêmeros torna a dimensão de tempo uma parte integral da criação. A relação entre os materiais; o estilo do arranjo; o tamanho, forma, volume, textura e cor do recipiente; e o lugar e ocasião da exposição são todos fatores vitais e importantes. Com a sua história de 500 anos, tem havido uma grande variedade de formas, desde modestas peças para decoração caseira, até trabalhos esculturais inovadores que podem ocupar todo um salão de exposição.

A par da enorme variedade da obra contemporânea, as formas tradicionais continuam a ser estudadas e criadas. Além disso, a prática de ikebana, tem sido procurado como forma de meditação na passagem das estações, do tempo e da mudança. As suas origens religiosas e forte ligação com o ciclo natural do nascimento, crescimento, decadência e renascimento conferem à ikebana uma profunda ressonância espiritual.

1 comentário:

Mew disse...

Hayhay :3

O teu texto fez-me lembrar um que eu fiz no ano passado sobre o Ikebana =) Mto bonito, eles n destacam só as flores ms tb o caule e as folhas, visto k a beleza n está apenas no q salta à vista ;3

"Ikebana" é a junção do kanji 生 (vida, nascimento, existência/ nome "sei" ou verbo "ikiru"), conjugado, 生け (ike); com o kanji 花
"hana" (flor) =3 Algms kanji qndo conjugados a 2ª parte muda o som (especialmente qndo é de "ha" para "ba" ou de "ka" para "ga", ou seja, o som perde um pouco de intensidade, como em "Kono kawa wa Nairu gawa desu." (Este rio é o rio Nilo/この川は ナイル川 です。) Em q o kanji " 川 " (kawa/rio) é lido d forma diferente na 2ª parte da frase, tendo em conta o contexto!

x) tchaaau bjs ^^